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Entrevista a João Marcello Caetano

Entrevista a João Marcello Caetano


1. Fale-nos sobre si e sobre o seu trabalho…

Costumo dizer que nasci médico. E nasci, de facto, médico. Em pequeno, tinha um consultório montado no meu quarto onde recebia os meus irmãos para tratamento das pequenas mazelas que iam surgindo. 
No entanto, a vida, ou melhor, as minhas facilidades para com a vida, não me permitiram chegar à faculdade de Medicina. A vontade era muita, mas, a gestão das prioridades não foi a adequada. E lá segui a minha vida por outros caminhos. Trabalhei no duro para construir uma carreira, julgo que bem-sucedida, em áreas que nada tinham a ver com a saúde. Mas o “bichinho” da medicina ficou latente, adormecido, à espera. Por isso voltei a estudar. No IMT – Instituto de Medicina Tradicional em Lisboa, uma escola fantástica, de referência no ensino das chamadas terapêuticas não convencionais (TNC), fiz o Curso Geral de Homeopatia, curso de nível superior, ministrado em regime pós-laboral, 3 anos de duração e muita prática clínica logo desde o 1º ano. Tive dois anos de anatomia, estudei biologia e microbiologia, bioquímica, farmacologia, imunologia, botânica, fitologia e fitoterapia, fisiopatologia e medicina interna, imagiologia e clínica laboratorial, psicologia da saúde, psicossomática, pediatria e gerontologia, suporte básico de vida, alimentação e nutrição, metodologia de investigação, para além de todas as outras disciplinas específicas de Homeopatia. Não satisfeito, decidi aprofundar os conhecimentos em Homeopatia Clássica, a verdadeira e fascinante forma de exercer Homeopatia. Fiz então um mestrado internacional, cuja tese final versou o tema “Perturbações Globais do Desenvolvimento – As Perturbações do Espectro Autista: Autismo, Síndrome de Asperger e Hiperatividade”. 
Com a prática clínica comecei a perceber a enorme relação dos sintomas físicos com os sintomas mentais e emocionais e o gatilho que estes representavam nas consequências físicas de dor e sofrimento. Interessei-me então pela Psiconeuroimunologia, especialidade que pretende ligar as emoções às manifestações clinicas das doenças crónicas. Comecei então em Madrid o curso de Psiconeuroimunoterapia® (PNIT®) com o seu criador, o médico-cirurgião Dr. Armando Solarte. O seu método que consiste num processo de cura fácil, rápido, simples e sobretudo divertido, junta técnicas de PNL (Programação Neurolinguística), meditação, técnicas de manipulação física de estimulação nervosa e a sua aplicação teórica e prática superou todas as minhas expectativas. 
Depois decidi fazer uma formação em Cura Reconectiva® e Reconexão® com o Eric Pearl, em que aprendi uma técnica de cura através da ligação a um novo espectro de frequências vibratórias corretivas portadoras de energia, luz e informação, onde somos transportados para o campo de todas as possibilidades ligando-nos a algo superior que nos reconecta com a nossa essência. Este processo é um processo abrangente sem toque físico, técnicas, rituais ou superstições, que nos coloca em contacto com frequências reconectivas, restabelecendo uma ligação perfeita com o Universo. 
Mais recentemente fiz uma formação em “Practitioner em PNL” com certificação internacional direta por Richard Blandler co-criador da PNL (Programação Neurolinguística), onde aprendi também algumas técnicas de hipnose clínica (Ericksoniana), técnica que pretendo vir a aprofundar ainda mais, já que os resultados obtidos são extremamente rápidos e absolutamente fantásticos. 

2. O que o fez interessar-se pela Homeopatia? 

Há uns anos, por necessidade pessoal, decidi procurar um método que aliviasse o meu estado permanente de stress e que de certa forma fosse corrigindo esse desequilibro orgânico e funcional sem ter de recorrer a medicamentos de síntese ou a qualquer outra técnica convencional de abordagem. Esbarrei, então, na Terapia Quântica, uma técnica subtil e não invasiva de deteção e correção dos níveis de stress. Foi aí que descobri a palavra Homeopatia e fui pesquisar o seu significado. Percebi que a Homeopatia era aquela especialidade terapêutica que tratava as pessoas como eu considerava que um médico devia tratar sempre e que se aproximava da forma como eu tinha visto os médicos exercerem a sua profissão quando era criança, quando o sonho da medicina despertou em mim.

3. O que é a Homeopatia e o remédio homeopático? 

A Homeopatia é um método terapêutico criado pelo médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann nos finais do século XVIII, que consiste na utilização, de acordo com a lei dos semelhantes (“similia similibus curantur”), de remédios em doses infinitesimais obtidos por diluições e sucussões sucessivas, e capazes, em doses mais elevadas, de produzir, num indivíduo saudável, os sintomas da doença que se pretende combater, de modo a estimular a reação orgânica e vital na direção da cura. 
Trata-se de um sistema farmacêutico, científico e filosófico bem determinado, com uma metodologia de pesquisa própria. 
É uma proposta terapêutica com base na semiologia homeopática, que elabora um diagnóstico apoiado em sinais físicos, psíquicos, mentais, emocionais e sociais, evidenciados pelo paciente. Esse diagnóstico é o remédio único do paciente, o simillimum. 
O remédio homeopático é qualquer apresentação farmacêutica destinada a ser ministrada, como já referido no primeiro parágrafo, segundo a lei dos semelhantes e provém essencialmente dos Reinos Vegetal, Animal, Mineral, Fungi (fungos), Monera (bactérias) e Protista (protozoários), sendo portanto de origem natural. 
4. Qual é a principal diferença entre a Homeopatia e o tratamento tradicional? 
De uma forma simples e sintética diria que a medicina convencional, ou tratamento tradicional, como lhe chama, trata doenças e a homeopatia trata pessoas. “A Homeopatia trata o individuo que possui a doença e não apenas a doença que possui o individuo”. Trata o indivíduo com sintomas de desequilíbrios físicos, mentais e emocionais. Em homeopatia não há doenças. A Homeopatia não se limita à queixa principal, procurando, na sua técnica, o remédio que reúna a globalidade dos sintomas, para que o organismo se autorregule através de uma estimulação física, mental e emocional. Cada pessoa é um ser individual com reações mentais e emocionais diferentes para as manifestações físicas da doença. Por exemplo uma dor de cabeça numa determinada pessoa pode ser, e será certamente, tratada com um remédio homeopático diferente ao de uma outra pessoa com a mesma manifestação física. É esta a arte fascinante do processo de cura em Homeopatia. 


A Homeopatia atua de forma profunda e efetiva, devolvendo ao individuo o seu estado de saúde, não se limitando apenas a gerir ou a dissimular os sintomas. A Homeopatia incentiva a resposta natural do organismo face à doença, produzindo estímulos mínimos com eficácia máxima, de forma suave e segura. A Homeopatia utiliza matérias-primas naturais. A sua forma de preparação garante ausência de toxicidade ou quaisquer reações adversas e não causa dependência física ou psíquica. 

5. Há pessoas que ainda são muito céticas quanto aos tratamentos homeopáticos. O que pode dizer a estas pessoas para que sintam mais confiança nesta terapia? 
As pessoas são céticas por natureza. Tendem a duvidar daquilo que não conhecem e por vezes bem. No entanto a Homeopatia, que faz parte integrante das chamadas Terapêuticas Não Convencionais sendo por isso uma técnica terapêutica regulamentada em Portugal por uma lei, ou melhor duas (Lei 45/2003 e Lei 71/2013), que lhe conferem autonomia técnica e deontológica. A Homeopatia é reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) desde 1978 e é, segundo esta organização, a especialidade terapêutica que mais cresce anualmente, na ordem dos 20% ao ano, recomendando a sua aplicação em todos os sistemas de saúde no mundo. É utilizada em mais de 80 países, tem reconhecimento legal como um sistema individual de medicina em 42 países e é reconhecida como uma especialidade da medicina complementar e alternativa em 28 países. Estima-se, de acordo com dados fornecidos pela OMS, que mais de 500 milhões em todo o mundo de pessoas recebem tratamento homeopático, sendo que 200 milhões usam a homeopatia regularmente. A Homeopatia faz parte dos sistemas nacionais de saúde de vários países tais como Suíça, Reino Unido, Brasil, Chile, Índia e México. Em Portugal dos mais de dois milhões de portugueses que recorrem às Terapêuticas Não Convencionais, a grande maioria já tomou remédios homeopáticos. 

6. A Homeopatia só deve ser usada como preventiva? 

Não, de modo algum. Pode ser preventiva, tendo por base a história clínica pessoal e familiar da pessoa e com um tratamento homeopático adequado pode limitar a ocorrência de algumas doenças típicas de inverno, como a gripe e a constipação ou de patologias de verão, como por exemplo, as alergias sazonais. No entanto a riqueza da homeopatia são os sintomas, pelo que a sua manifestação é fundamental, quer para o tratamento de doenças agudas quer para o tratamento de doenças crónicas e o seu efeito é rápido e duradouro, evita recidivas e tem ainda a capacidade de anular predisposições genéticas. 

7. Existe idade mínima para iniciar um tratamento com homeopatia?

Não. A Homeopatia pode ser usada em todas as idades e fases da vida, incluindo durante a gravidez, período de amamentação, bebés, crianças, adolescentes, adultos e idosos. 

8. Quais os cuidados que devemos ter com os remédios homeopáticos? 

Como em qualquer profissão de saúde, a homeopatia deve ser prescrita somente por profissionais de saúde especialistas em homeopatia. Por outro lado não existem contraindicações e efeitos secundários em Homeopatia. Os remédios homeopáticos são seguros em todas as prescrições terapêuticas. 

9. Abriu há algum tempo uma clínica de saúde e bem-estar: a SIMIL’AR. Quais são as terapias que podemos encontrar?

O Espaço Simil’ar não é uma clínica, mas sim um espaço de aconselhamento terapêutico, mais parecido com um consultório médico. É muito bem localizado, nas Avenidas Novas, junto à Maternidade Alfredo da Costa, com excelentes acessibilidades e parques de estacionamento nas proximidades. O Espaço Simil’ar tem duas salas onde para além da Homeopatia utilizamos técnicas terapêuticas complementares como a Terapia Quântica, Psiconeuroimunoterapia®, Cura Reconectiva® e Reconexão®, PNL, Hipnoterapia e mais recentemente também Naturopatia, Acupunctura Su-Jok, Auriculoterapia. 















10. Gostaria de deixar uma mensagem aos nossos leitores? 

Muitas das pessoas que me procuram vêm cansadas, descontentes e descrentes dos métodos terapêuticos utilizados pela medicina convencional. Vêm por isso à procura de um milagre. A minha mensagem é que venham antes de recorrerem a métodos mais agressivos de tratamento. 
A Homeopatia e todas as outras técnicas terapêuticas que utilizo são naturais, não invasivas, seguras, eficazes e com um custo de tratamento reduzido. Muitas vezes atribui-se à Homeopatia um custo que ela não tem. Os remédios homeopáticos, vendidos em farmácias, têm um preço muito acessível a uma taxa de IVA reduzida. 
Costumo dizer que os meus clientes são muito corajosos porque, ao virem visitar-me, conseguiram sair da sua zona de conforto e procurar um caminho mais natural, mais limpo, mais agradável e sobretudo mais simples, rápido, fácil e se depender de mim, bastante mais divertido. As pessoas são pessoas, únicas, fantásticas, poderosas, com todas as possibilidades de criarem o seu próprio futuro. 
Todos nós, quando nascemos, nascemos originais. Ao longo da vida vamos-nos tornando cópias uns dos outros. Eu ajudo a devolver-lhes essa originalidade. 
VENHAM DAÍ, PELA VOSSA SAÚDE.

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