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Quem Sou EU?




















Quem sou EU?

De onde venho?
Para onde vou?
O que querem de mim?
Qual o meu propósito?
O que eu quero?
O que tenho de fazer?
O que tenho de SER?
Tantas questões para as quais procuro uma resposta. E porquê uma resposta? Como gostaria de desligar a mente e não pensar! Não ter de responder às perguntas que a minha mente racional procura! Quero desligar, desligar o contacto com o exterior. Quero conectar-me comigo, com este SER fantástico, maravilhoso, único, especial, fruto da criação Divina, sem tempo nem espaço, sem ter mas tendo, sem querer mas querendo, sem fazer mas fazendo, sem existir mas existindo, sem ser mas sendo.
Como posso ser EU?
Como posso ser apenas EU?
EU passado, EU presente, EU futuro! Quem sou EU ancestral? Quem foram os outros EUs? Ou sou só EU? Serei só EU reflectido nos espelhos da Alma, das Almas passadas, das Almas presentes, das Almas futuras? Quem são os meus ascendentes ancestrais, os meus pais, EU, os meus filhos? Serei só EU? Em todos os tempos, em todos os espaços? Reflectidos num só EU? À procura do EU único, individual, perfeito, o verdadeiro EU?
Não sei! Não sei! Não sei! E esse não saber leva-me à mente racional, aquela que pensa que sabe, mas não sabe, aquela que tem a certeza de tudo mas sem ter a certeza de nada, aquela que procura a perfeição na imperfeição, que procura a harmonia no caos, que não limita, limitando, que se vê não se vendo, que ama odiando, que age sem agir, que ajuda sem ajudar, que critica sem saber, que não julga, julgando, que não vê que os outros são formas diferentes do seu EU.
Como posso então saber quem sou?
Procurando-me, escondendo-me, encontrando-me, sei lá! Por vezes acho que não existo, que não sou, que vagueio, que plano, que sobrevoo, que me fixo na terra, que levanto voo. Quem sou? Pois! Serei e sou, mas o quê? Um SER diferente, igual, bom, mau, bonito, feio? O que é que isso interessa? Aos outros, não a mim. Sou quem sou. Sou EU, o centro da palavra DEUS e no SEU centro está o SEU Coração, a Bondade Divina. Serei? DEUS em mim, em cada um de nós. Uau! Somos a perfeição da Criação Divina! E eu que pensava que era mais um! Não, não sou, sou o que sou, sou EU, aquele que é o que é, aquele que é o EU SOU. Que bom, que bonito, que extraordinário! O que interessa aquilo que os outros pensam…de mim, de ti, de cada um de nós! Todos somos um, um só, uma personificação dos erros uns dos outros, da perfeição e da imperfeição, da angústia e da solidão, do abandono e da descoberta, da liberdade e da falta dela, da corrupção e da honestidade, da decência e da indecência. Enfim, somos o que somos! Grandes, pequenos, altos, baixos, bonitos, feios, somos a expressão da Arte do Criador, somos únicos, insubstituíveis. Não há, nunca houve, nem haverá ninguém igual a cada um de nós. Somos por isso Arte pura, exposta e cuidada, somos o que somos e por isso eu SOU, sabendo o que sou, sem me preocupar com os outros que também são e são o que eu também SOU…uma OBRA de ARTE.
E qual é o meu propósito?
EU SOU de propósito! Sou assim! Aquilo que vejo e aquilo que os outros vêm. Mas o que vêm? Os outros! Os outros veem em mim aquilo que lhes falta, aquilo que gostariam de ver em si. E isso é bom? É bom sim porque vendo em mim o que não veem em cada um deles, estou a mostrar-lhes quem são. E eu também vejo os outros e nos outros aquilo que me falta em mim. E o que falta? Falta tudo e não falta nada! Falta sermos o que somos e por isso não falta nada, porque somos. EU SOU o Eu e o reflexo do EU nos outros. Sou o aprendiz e o professor, sou o mestre e o aluno, sou o rico e o pobre, o feliz e o infeliz, o contente e o triste. Sou o que sou e procuro SER a cada dia, a cada hora, a cada momento. Sou uma obra de arte inacabada que a cada momento se aperfeiçoa. Não para chegar à perfeição, isso não! E porque não? Porque aí acabava-se o meu propósito. O propósito de SER o que EU SOU. De procurar, de evoluir de me individualizar a cada experiência. Mas individualizar não é permanecer sozinho? É e não é! Estar sozinho é estar com todos e estar com todos é estar sozinho. Como assim? Todos somos um e o nosso propósito é sermos cada vez mais um, mais um com todos e isso faz de cada um de nós um SER imenso, um SER mais completo a cada momento, a cada experiência, a cada visualização de nós nos outros e dos outros em nós. Mas afinal qual é o nosso propósito? O nosso propósito é encontrar AMOR em cada um de nós e em cada um dos outros, para que de propósito e com toda a convicção possamos viver em PAZ e HARMONIA com o meu e com o teu EU SOU. Seremos assim e só… UM SÓ.
E o que é que EU quero?
Eu quero crer! Crer em mim, acreditar que o que EU quero, é o que os outros querem. Porque todos queremos e cremos! Cremos que podemos ser felizes e por isso queremos tanto ser felizes. Queremos isto e aquilo, queremos este mundo e o outro, queremos ter e SER mais do que os outros, quando os outros são exactamente SERes iguais a cada um de nós. Cremos que conseguimos, que algo nos ajuda, nos impede, nos controla, nos liberta, nos motiva, nos desmotiva, cremos sempre que a culpa é do outro, de alguém, de Deus e do Diabo. Mas será que cremos em nós próprios? Na nossa fantástica capacidade de SER e de estar, de conseguir o impossível, de iluminar os outros iluminando-nos, de amar amando-nos. Crer é criar, é SER, querer é ter, não SER. Então o que EU quero? Quero crer e por isso criar, quero SER para poder ter. Mas se ter é não SER, então o que tenho de ter para SER? Tenho de ter a capacidade de criar para crer que é possível ter, não tendo, porque tudo o que tenho foi criado, crendo que é possível ter para poder SER o que sou, porque sou pelo que sou e não pelo que tenho. E por isso eu não quero, EU SOU.
E o que eu tenho de fazer?
Fazer o quê e para quê? Não preciso de fazer o que já está feito. Só tenho de SER o que SOU. Tudo existe, nada me falta. Não preciso de inventar, porque a invenção é algo que já existe mas que só um conseguiu ver. Por isso não tenho de fazer nada. E nada é nada, é mesmo nada. Cada vez que faço algo esqueço-me de tudo o resto, tiro o foco de inúmeras possibilidades para me focar só numa. Que desperdício! Com tanto à minha volta, tantas possibilidades, infinitas possibilidades que aguardam por mim e eu o que quero é fazer. Não! Não faço! Crio a minha realidade aproveitando o que o Universo me proporciona e que não é só algo, mas sim o todo. É esse todo que cada um de nós é. EU SOU! Oh se SOU! Sou tudo e não sou nada, mas SOU. E o que tenho de fazer? NADA, porque se sou nada também sou tudo e por isso EU SOU mesmo que não faça nada.
O que tenho de SER?Será fácil SER? Será que somos? Será que queremos SER? E que cremos que somos? Para SER apenas seja, apenas use o que DEUS e o UNIVERSO lhe deram: a capacidade de SER. Viva sendo, porque SER é harmonia, é ordem, é beleza, é felicidade, é AMOR. Se te amares a ti próprio amarás o próximo e por isso és aquilo que o outro é, porque se amares serás amado e dois seres amados serão um só, um só em harmonia, um só em ordem, um só em beleza, um só em felicidade, um só em AMOR. E porque eu tenho de SER um só? Porque só serei se for tudo aquilo que sou, tudo aquilo que sei que sou, tudo aquilo que quero SER e tudo aquilo que creio SER. Sou EU e sou tudo e por ser tudo, sou só EU. Não tenho de SER nada, apenas SER o EU SOU.

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